Natal de palitos de picolé e de sorrisos com tinta guache
- Carine Da Pieve
- 14 de dez. de 2017
- 2 min de leitura

Uma vez o Natal era sinônimo de presentes no sofá na casa da Vó com os nove primos. Outra vez eram passeios de carro velho, aos sábados, pra ver as luzinhas na cidade. Depois, passamos a dividir nossas vidas, nossos sonhos, nossas ceias com um anjo lindo chamado Téo e é aí que as coisas começaram a ficar legais.
Natal passado o Téo recém aprendia a caminhar, mas conseguiu quebrar a pinheirinho e morder todas as bolinhas coloridas de plástico ao meio. Esse ano tivemos que renovar nossa caixa de enfeites e a criatividade em família pra ver o sorriso mais lindo na boca de uma criança. Primeiro o pinheiro dormiu no meio da sala uns três dias, porque ele tinha que acordar, pendurar e despendurar as estrelas, os cajados, as bolas e o que mais ele conseguisse, na pontinha do pé.
Depois o Papai Noel ficou doente e o coração gigante do meu filho de dois anos pedia que a mamãe desse beijo e o papai remédio em colher. Como recompensa ganhávamos abraços e um obrigada que saía mais ou menos assim: 'da-da-da mãe, da-da-da pai'!
Daí veio a festa do Natal de palitos de picolé! Pintamos TUDO: palitinhos, o jornal que forrava a mesa da cozinha, a parede, a barba do pai, o nariz da mãe e a cara toda da Vovó Vera! Fizemos o tema da escola, que pedia móbiles para enfeitar a sala, mais alguns para eu levar no trabalho, enfeitamos a porta de entrada, a Fênix do jardim de casa e todos os dias o Téo coloca e tira da árvore os pinheirinhos de palito de picolé! Mas o que eu mais vi nessa brincadeira toda foi o riso do Téo à tinta guache!
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